TIPOS DE REDE DE CELULARES NO BRASIL

Tipos de redes de celulares no Brasil

Atualmente, no Brasil, operadoras como a Oi, TIM, Claro e VIVO operam a telefonia móvel nas seguintes redes: GSM, GPRS, EDGE e 3G. Cada operadora trabalha com uma frequência diferente. Porém, em certas regiões podem usar a mesma faixa de banda.

Portanto, é importante você saber as frequências da sua cidade para decidir qual operadora deve usar. Assim, seu aparelho funcionará perfeitamente.  Pode ser por exemplo: dual-band, tri-band ou o mais completo de todos, o quad-band.

Muitas pessoas falam em conexão 5G através do celular, mas isso ainda não chegou no Brasil. Essa é uma rede que promete mais velocidade de download e upload para melhorar o desempenho dos celulares, sem a necessidade de uma conexão fixa em casa.

Mas, enquanto esperamos o 5G chegar, vamos entender melhor como funciona as redes de celulares no Brasil. Confira!

Como funciona a telefonia celular?

Primeiramente, vamos explicar como funciona a telefonia celular. Em resumo, é um sistema que transmite dados através de ondas de rádio. A rede divide uma região por meio de células (por isso o nome “celular”). Assim, cada célula tem uma estação base composta de antenas com emissores e receptores de sinal, tudo ligado a uma centram telefônica.

Os celulares funcionam num sistema full-duplex. Assim, quando uma chamada é feita, o usuário pode falar e ouvir ao mesmo tempo. Isso é permitido porque certa frequência de rádio é usada para receber o sinal, enquanto outra emite.

Dessa forma, quando uma chamada começa, o celular determina uma conexão a partir da célula de cobertura do usuário. Na sequência, ocorre a comunicação com a central que localiza a célula do número de destino e, por fim, estabelece a comunicação. Agora, se o número discado faz parte da telefonia fixa, a central telefônica da região é comunicada.

Aliás, as células podem usar as mesmas frequências, desde que não sejam próximas.  Além disso, cada chamada feita pode ter sua célula substituída na comunicação. Por isso é possível usar o celular no decorrer de uma viagem de trem, ônibus ou carro, por exemplo. Assim, quando o dispositivo móvel identifica que o sinal está caindo, tenta localizar uma base próxima. Quando encontra, a comunicação é estabelecida.

É comum os limites de uma célula serem ultrapassados, porém o celular pode não encontrar uma base para dar seguimento a comunicação. Isso acontece muito em áreas rurais. Assim, a chamada é interrompida e a pessoa só conseguirá se comunicar de novo quando o celular encontrar outra base.

De fato, cada célula sustenta certa quantidade de celulares fazendo chamadas. Dessa forma, quando atinge um limite, a comunicação acaba. Você já deve ter tentado e não conseguido fazer ligações no Natal e Ano Novo, por exemplo. Afinal, nessas datas festivas aumenta muito os telefonemas feitos ao mesmo tempo.

Conexão 1G

Voltando no tempo, os primeiros celulares operavam através da conexão 1G, com sinal analógico. Assim, era preciso ter um modem para ser utilizado junto com o aparelho. Sem isso, a troca de dados não era realizada com sucesso, o que dava pra fazer era apenas chamadas de voz.

Além disso, a qualidade das ligações era péssima porque ocorria interferências no sinal. Outra questão que atrapalhou a primeira rede móvel brasileira era sua segurança. Isso porque interceptar uma conversa era fácil, diferente da forma como funciona hoje numa rede 4G.

Conexão 2G

O 2G é a segunda geração da conexão móvel. Essa fase foi marcada pela transição entre a tecnologia analógica e a digital. Essa alteração ocorreu na década de 90 porque aumentou o número de ligações ao mesmo tempo.

Além disso, foi agregado outros serviços na rede, como o envio de SMS e troca de dados via modem e fax. Transmitir vozes e dados é possível hoje em dia graças à rede 2G, bem como mensagens de textos e multimídia.

GSM

Essa sigla significa “Global System for Mobile Communications”. Essa foi a rede de celular mais usada na Europa e Estados Unidos no século XX. Ambos usavam bandas de freqüências distintas e uma triband para funcionar nos dois países.

CDMA

Essas quatro letras significam em inglês “Code Division Multiple Access” e usa um sistema que espalha um sinal de rádio em diversas frequências.

TDMA 

Agora estamos falando da rede TDMA (Time Division Multiple Access) que usa um sistema de corte dos canais para ampliar o volume de dados enviados ao mesmo tempo.

EDGE

Essa sigla significa “Enhanced Data Rates for GSM Evolution”, seria o melhoramento da conexão GSM, porque a tem como base, porém mais sofisticada.  As especificações do EDGE são semelhantes ao GPRS, até mesmo no uso de vários slots de conexão. No entanto, o sistema usa uma tecnologia para modular (8-PSK) e codificar.

Isso faz com que os níveis de transferência de dados sejam ampliados. Assim, sua velocidade alcança cerca de 473,6 Kb/s. Esse bom desempenho do EDGE originou acesso móvel à internet: streaming. Ou seja, envio contínuo de dados, como o vídeo de um show ao vivo, por exemplo.

3G

Agora vamos falar da terceira geração de telefonia móvel, que todos nós conhecemos e usamos diariamente, o 3G. O nível de transmissão é alto, cerca de 144 Kbps, cobrindo 384 Kbps para uso na rua e 2 Mbps para uso fixo. Além disso, oferece outras funções como transmissão de vídeo, acesso a internet e videoconferência.

4G

A internet de terceira geração traz avanços importantes em relação ao processamento de dados e rapidez na conexão. Dessa forma, o 4G funciona com a tecnologia LTE (Long Term Evolution). Esse sistema é baseado no envio de dados através do WCDMA e do GSM. No entanto, os dados de internet são prioridade, embora não exclua a utilização para fazer ligações.

5G

Como falamos no inicio desse artigo, o 5G é o futuro! Essa tecnologia está em desenvolvimento para substituir o 4G. A previsão é que entre no Brasil em 2020. Na conexão 5G a velocidade será maior nos celulares, em torno de 10 vezes mais que o 4G.

Então, ficou com alguma dúvida sobre as redes de celulares existentes no Brasil? Deixe um comentário.

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